terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Encontro dos Produtores Orgânicos do Nordeste em Valente-BA

Valente sedia XIV Encontro de Produtores Orgânicos do Nordeste


Produtores orgânicos do Nordeste e do Rio Grande do Sul, estão reunidos no Auditório da Fundação de Apoio à Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia – FATRES - na cidade de Valente participando do XIV Encontro dos Produtores Orgânico do Nordeste - EPO XIV. A cidade de Valente foi à escolhida devido à estrutura e as experiências bem sucedidas que tem para mostrar.

O evento que acontece do dia 27 a 29 de janeiro de 2014, tem por objetivo  Promover a troca de experiências entre produtores orgânicos, visando o fortalecimento da agroecologia e desenvolvimento sustentável com segurança alimentar no semiárido. Representações do estado do Ceará, Pernambuco, Rio Grande de Sul, estão participando do evento, bem como, representantes da Bolívia e do Canadá.

Aproximadamente 90 produtores que irão participar de palestras, debates, partilha de experiência, oficinas e intercâmbio com as experiências bem sucedidas da agricultura familiar no semiárido da Bahia, possibilitando assim o intercâmbio e vivências entre jovens, produtores e produtoras da agricultura familiar.

A manhã de terça-feira, 28, os participantes conhecerão as experiências do semiárido da Bahia da agricultura familiar e as tecnologias sociais que os agricultores utilizam para ter uma melhor convivência com o semiárido. Essas experiências, que são destaques na região, serão nos municípios de Santaluz, Queimadas e Riachão do Jacuipe.

O evento acontece até a quarta feira, 29. Os participantes terão oportunidade ainda de curtir as noites culturais com os grupos: Rosas Vivas/Griôs, Jarbas do Acordeon e Zick`s Musical.

A XIV EPO tem como organizadores, a FATRES, A Fundação de Agricultura SHARE – Canadá, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santaluz, e a Associação do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais e Agricultoras Familiares de Santaluz-Ba, AMMTRAFAS.


Ascom da FATRES

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Resultado da Gincana de Arte e Cultura do Ponto de Cultura MESMOS

1° Lugar Rua Jaime Lima
Ganhou uma viagem para o Jorro

2° Lugar Rua da Paz
Ganhou um carneiro

3° Lugar Avenida Dez de Julho
Ganhou um Celular

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

1ª GINCANA DE ARTE E CULTURA

 

 Só lembrando que será no próximo domingo. E você é nosso principal convidado.

 

 

 

1ª GINCANA DE ARTE E CULTURA



POVOADO ROSE / SANTA LUZ- BA.

20 DE OUTUBRO DE 2013

A Associação de Nova Esperança Entra Com Uma Representação Judicial Contra a YAMANA GOLD

Comunidade Entra com uma Representação contra a Mineradora.

Mais um passo foi dado para resolver a situação dos moradores do Assentamento de Reforma Agrária de Nova Esperança, no município de Cansanção. A comunidade através da Associação Comunitária de Moradores e Produtores do Assentamento Nova Esperança, deu entrada, no dia 08 de outubro de 2013, com uma representação por prática de conduta ilícita ambiental no Mistério Público Estadual, em Cansanção e no Ministério Público Federal em Campo Formoso contra a mineradora Yamana Gold.

Há quase dois anos a comunidade vem lutando para resolver esse problema que a mineradora vem trazendo. Reuniões foram realizadas e cada vez mais crescia o numero de parceiros sensibilizados com a luta da comunidade, entre esses parceiros tem o Movimento de Unificação Camponesa, MUC, FATRES e CODES SISAL entre outros.Uma das ultimas reuniões que aconteceu na comunidade, contou com o apoio da assessoria de um advogado, que sugeriu uma representação contra a empresa, e depois de juntar todos os documentos que a comunidade tinha sobre os problemas, foi organizada uma petição para dar entrada no Ministério Público. Ezequiel Santiago, que é coordenador do MUC, acompanhou a comitiva que foi ao protocolar a petição e comenta sobre empenho que as entidades parceiras estão tendo para resolver o problema “os passos foram se concretizando, depois de cada reunião, de acordo assumido pelo movimento nós assumimos o compromisso de articular os parceiros no território, no estado e até mesmo o INCRA nacional. O próximo passo foi em dar entrada no mistério público estadual e federal com uma representação por prática de conduta ilícita ambiental contra a mineradora Yamana Gold, com essa articulação que fizemos conseguimos ter um apoio jurídico para orientar qual procedimento tomar, é um espaço que temos que ocupar esse espaço jurídico, como esse do ministério pública que é uma instituição que esta a serviço da população,” cometa Ezequiel.

A presidência do CODES SISAL também se vez presente, Cecília Petrina, avalia todo esse processo para resolver a situação da comunidade “fomos muito bem recebidos pelo Promotor Público Federal da Procuradoria da República em Campo Formoso, Dr. Gabriel Pimenta Alves, ele leu o documento, nos ouviu e ficou sensibilizado até um tanto indignado com a situação dos moradores do assentamento, debatemos a situação, primeiro pela situação ambiental, na parte do Rio Itapicuru, esse rio esta sendo contaminado que é um rio de importância relevante para o estado da Bahia, ele disse que vai tomar providências e vai intimar todas as partes que são responsáveis” relata Cecília.

Cecília ainda comenta a situação da comunidade “além da comunidade esta sofrendo dano ambiental, tem os danos físicos, as pessoas estão adoecendo sentindo os efeitos da poluição e ainda os danos psicológicos e morais. Essas questões ambientais hoje, no mundo moderno são questões que não podem passar assim a olho nu”, completa Cecília.



Fonte: fatres.blogspot.com

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Assentados Ocupam Site da Mineradora YAMANA GOLD em Santa Luz

Cerca de 300 pessoas do Assentamento de Reforma Agrária Nova Esperança  no município de Cansação ligado ao MUC - Movimento de Unificação Camponesa no Território do Sisal, ocupa desde a madrugada de hoje o portão de acesso  ao site(mina) da empresa Yamana Gold, instalada no município de Santa Luz-BA, as margens do Rio Itapicuru. 
O assentamento existe a 17 anos e a dois a empresa chegou no município, a área de exploração fica a  600 metros da comunidade e vem causando danos nas casas e cisternas dos assentados, além de afetar principalmente a saúde das pessoas. São problemas causados por explosões que acontecem diariamente e abalam todo o solo da comunidade, além da poeira que sobe que tem um odor insuportável para um ser humano respirar.
Está sendo aguardada uma comissão mista do INCRA para fazer um levantamento da situação das famílias para fazer a remoção dos moradores para outra localidade.